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Rio de Janeiro, RJ, Brazil
Trabalho na Escola Nacional de Seguros, sou graduado em Letras, pós-graduado em Educação a Distância, em Ciências Ambientais e mestre em Literatura Brasileira.

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sábado, 23 de outubro de 2010

A EAD MENOS DEFICIENTE



Foto (manipulada): Microsoft


 Segundo o IBGE, há 10 anos havia 24,6 milhões de pessoas em nosso país com algum tipo de incapacidade ou deficiência, seja ela física ou mental. Mais ou menos 14,5% do total de nossa população, entre outras dificuldades, precisavam ultrapassar também os obstáculos que impedem o acesso à educação escolar e universitária. O Censo 2010 talvez revele o aumento de pessoas com necessidades especiais, mas as dificuldades com a educação estão diminuindo.


Nos últimos tempos, a Educação a Distância se tornou uma importante aliada na luta de pessoas com incapacidade ou deficiência por uma educação que as inclua. A EAD pode trazer a mesma formação que só existia do lado de fora para dentro das casas de cadeirantes, cegos, surdos, mudos e demais pessoas com problemas de locomoção e comunicação.

Atualmente, as pessoas com ausência de visão, por exemplo, já podem contar com ferramentas que dão a elas a oportunidade de usar o computador e navegar na internet. São as chamadas tecnologias assistivas que oferecem soluções como os programas de ampliação de telas e os sintetizadores de voz que permitem aos cegos a audição dos conteúdos de uma página da web. O Magic, o LentePro, o Jaws e o Virtual Vision são os primeiros softwares que estão revolucionando o ensino e a aprendizagem para cerca de 16,6 milhões de pessoas com algum grau de deficiência visual.

Por enquanto, é apenas o começo. As tecnologias assistivas ainda vão permitir que os cegos ouçam a descrição verbal de imagens e animações, que pessoas com limites de movimento tenham equipamentos mais ergonômicos, que mudos e surdos compreendam a Educação a Distância através da linguagem brasileira de sinais (Libras).

Se pessoas com necessidades especiais conhecem limitações, a EAD deve apoiá-las a superar algumas delas.


Para mais informações, busque por associações de deficientes físicos de vários estados brasileiros e em www.serpro.gov.br/acessibilidade/ e www.interlegis.gov.br/cidadania/20020108135559.

Texto elaborado com dados recolhidas em: 

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