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Mark Weston trabalha a 36 anos com projetos educacionais que associam ensino às inovações tecnológicas. |
Pode-se dizer que Mark Weston, guardadas as devidas proporções em um cofre gigantesco, é um pedagogo tão importante para a educação do futuro quanto foi Jean Piaget para a educação do passado. Mas ele não trabalha para uma instituição de ensino. Ele é estrategista educacional da Dell.
Na revista Época (edição 683, de 20/6/2011), em uma matéria que questiona se realmente a tecnologia funciona nas escolas, Weston explica que a tecnologia tem de servir como mediadora para estilos de aprendizado, de estudantes, de professores, de pais e de conteúdos. Com a legitimidade e o conhecimento que muitos especialistas em educação hoje em dia não possuem, o consultor de uma empresa de soluções tecnológicas, cujo slogan é “o poder de fazer mais”, tem lições a dar.
O dever de casa que Mark Weston passa para o governo brasileiro melhorar a qualidade da educação do país não é fácil. Exige foco em pelo menos 3 ações:
1) diminuir a carga cognitiva dos professores;
2) redefinir o papel da tecnologia na educação; e
3) adotar práticas pedagógicas com eficácia comprovada em pesquisas.
E estamos conversados.
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